quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Afetividade e Consumismo

A impressão que temos é que cada vez mais sentimos menos...talvez por que nos acostumamos a ver cenas chocantes e, assim já não nos chocamos tanto; talvez por que não temos tempo de parar e pensar na gravidade daquilo que estamos vivenciando ou vendo. Seja qual for o motivo, parece fato que nossos sentimentos estão um pouco congelados.
Qualquer seja a função que se exerça isso é um ponto importante a ser trabalhado, mas em se tratando de educadores, é um ponto primordial! Ainda que não queiramos nosso sentimentos ou a falta deles (bem como as concpeções e valores de que já falei anteriormente) é transmitida àqueles com quem convivemos e, consequentemente a nossos alunos. Como bem coloca Soares, "as manifestações emocionais no corpo e na mente interferem no desempenho profissional do educador". E como vimos anteriormente, o vínculo afetivo é uma das bases para respeito.
Daí a importância de se trabalhar a afetividade não só nas salas de aula com as crianças e adolescentes, mas nas salas de aula dos cursos de formação de professores. Tanto para o bem estar pessoal, que se reflete na dedicação ao outro; como para o trabalho em sala de aula.

Retomando esta questão de sentimentos, mas pensando agora na prática escolar, cabe debater outro tema, o consumismo. Buscando uma definição científica temos que "é uma compulsão caracterizada pela busca incessante de objetos novos sem que haja necessidade dos mesmos". (Fonte: Mundo Educação) Essa neofilia, paixão pela novidade, tem feito verdadeiros escravos que comprometem seus salários e mesmo sua condição de vida para manter-se na "crista da onda". A verdade é que, de modo geral essa compulsão busca preencher um vazio que objetos não podem suplantar - o vazio de si.


E voltamos à discussão inicial...não sentimos mais...e em lugar disso, buscamos coisas que sintam por nós!
Assim, me parece clara a importância de um trabalho da afetividade, não só para lidar com os sentimentos mas para promover o autoconhecimento e evitar, desse modo um consumo desenfreado que deixa sempre uma lacuna a ser preenchida e, ademais destrói nosso meio ambiente.

Para aprofundar esta última discussão que trata dos danos do consumismo ao meio ambiente, sugiro estes vídeos.
http://mais.uol.com.br/view/65e37s9h2obw/a-historia-das-coisas--em-ingles-cap-1-intro-040266E0C15386?types=A&
http://mais.uol.com.br/view/65e37s9h2obw/a-historia-das-coisas--em-ingles-cap-2-extracao-040268E0C15386?types=A&
http://mais.uol.com.br/view/65e37s9h2obw/a-historia-das-coisas--em-ingles-cap-3--producao-04026AE0C15386?types=A&
http://mais.uol.com.br/view/65e37s9h2obw/a-historia-das-coisas--em-ingles-cap-4-distribuicao-04026CE0C15386?types=A&
http://mais.uol.com.br/view/65e37s9h2obw/a-historia-das-coisas--em-ingles-cap-5-consumismo-040270E0C15386?types=A&
http://mais.uol.com.br/view/65e37s9h2obw/a-historia-das-coisas--em-ingles-cap-6-descarte-040272E0C15386?types=A&
http://mais.uol.com.br/view/65e37s9h2obw/a-historia-das-coisas--em-ingles-cap-7-um-outro-jeito-040260E4C15386?types=A&

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