O que é importante em uma aula transversal?
2º ponto: conteúdo como meio e não como fim
3º ponto: todos são (devem ser) protagonistas

1º ESBOÇO
Para entender melhor...
Este blog é resultado das experiências e aprendizados empreendidos na disciplina Temas Transversais em Educação, da Faculdade de Educação da USP. Propondo uma mudança da concepção de conhecimento, ensino, educação, profissão docente...para uma educação integral.


ia de projetos
Transversalidade
A transversalidade se relaciona a temáticas que perpassam os diferentes campos do conhecimento, e estão diretamente ligadas à melhoria da sociedade e da humanidade e, por iss deve abarcar os temas e conflitos vividos pelos sujeitos da aprendizagem. No entanto, deve-se ressaltar que não se trata de um pressuposto metodológico, de "entrecruzamento" entre conhecimentos, senão que se refere a um pressuposto epistemológico de caráter dinâmico e aberto às transformações. Supõe ainda uma educação em valores, atenta à dimensão ética e à construção da consciência moral autônoma.
Ensino transversal
Na origem da sistematização dos conhecimentos em disciplinas escolares, estas se mantiveram como eixo vertebrador do currículo. Dessa forma, para levar a cabo um ensino transversal seriam realizadas atividades pontuais, projetos interdisciplinares sobre os temas e a transversalidade seria trabalhada como currículo oculto. Seria trazida à realidade escolar a vida dos sujeitos nela envolvidos, entretanto as disciplinas continuariam como fins em si mesmas, preconizando a valorização da aquisição de conhecimentos para além da formação ética e moral.
A partir disto, Moreno (1997) propõe um giro na estrutura curricular, adotando as temáticas transversais como seu eixo vertebrador. Nesta proposta os conteúdos deixam de ser finalidade e passam a ser meio, o "fim" da educação é, então a formação para a cidadania. Para tanto é necessário adequar os objetivos e os conteúdos à "realidade educativa" da escola, que se constitui das necessidades discentes determinadas pelo ambiente sociocultural.
BUSQUETS, M. D. et al (1997).
